a viver com medo da morte
a fugir do tempo mal gasto,
porque a qualquer momento ele pode acabar.
Só que agora é tudo que tenho
arriscar a própria sorte
Se ao seu lado eu sempre puder me deitar.
E ser feliz, sorrir, gritar!
Antes que seu tempo interrompa-nos
E seu último adeus eu não puder levar.
Estranha tortura que é esse amor
Ele dói, ele arde, ele queima, ele destrói.
Ele cuida, ele protege, ele conforta, ele mandou...
Que meu corpo parasse de agir sozinho
E só prestasse atenção ao seu;
Que seguisse sua respiração, seus atos e as batidas do seu coração
Que não fosse mais meu.
Porque uma hora você vai partir, e assim será
Como no fim de um dia, talvez nenhuma lágrima rolará
Porque meu organismo já te obedece
E ao ver teu fim, tão logo ele padece.
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