segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Escolha !

Eu não me predestinei a isso

a viver com medo da morte

a fugir do tempo mal gasto,

porque a qualquer momento ele pode acabar.

Só que agora é tudo que tenho

arriscar a própria sorte

Se ao seu lado eu sempre puder me deitar.

E ser feliz, sorrir, gritar!

Antes que seu tempo interrompa-nos

E seu último adeus eu não puder levar.

Estranha tortura que é esse amor

Ele dói, ele arde, ele queima, ele destrói.

Ele cuida, ele protege, ele conforta, ele mandou...

Que meu corpo parasse de agir sozinho

E só prestasse atenção ao seu;

Que seguisse sua respiração, seus atos e as batidas do seu coração

Que não fosse mais meu.

Porque uma hora você vai partir, e assim será

Como no fim de um dia, talvez nenhuma lágrima rolará

Porque meu organismo já te obedece

E ao ver teu fim, tão logo ele padece.

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