Entre um gole seco e um trago úmido
Te avistei na multidão,
conheci o teu batom
Quis tocar a tua mão, com minha mão
Nossas mãos.
E é sempre bom esse quê de mistério
Que uma nova língua desperta
Tocando o céu da tua boca
E o inferno da tua alma.
Então teu corpo me devolveu a calma
Meus dedos se entrelaçando em teus cabelos
me viciou no teu aroma
Me inebriou até o coma, um coma de amor
Em coma com o amor.
Abriguei o céu e as estrelas sem porque nem razão
abri a minha metade, esperando que a sua completasse
Para lisei, então
Pois me peguei na realidade
Rabiscando aqui e ali, sem inteiros nem metades
Nossos nomes entre um coração.
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